Um momento emocionante que o SeaWorld proporciona ao seus visitantes é a possibilidade de alimentar alguns dos seus animais. Não poderíamos deixar a oportuniade única em nossas vidas de tocar em um golfinho enquanto jogávamos um peixinho para ele comer. Conheça agora o terceiro post da série sobre o parque SeaWorld, em Orlando.
Esta experiência, sem dúvida, deveria estar em um livro, o das mil coisas inesquecíveis para se fazer antes de morrer. Indescritível é a sensação de poder chegar perto e tocar numa criatura que encanta a muitos, desde pequenos até os maiores…
Mais sobre os golfinhos
Os golfinhos são mamíferos aquáticos que são dotados de muitas características impressionantes, são considerados animais inteligentes e brincalhões, sociáveis que vivem em grupos e despertam fascinação. São complexos, tendo desenvolvido um sistema de eco-localização que os guia durante sua locomoção, semelhante a um sonar de submarino, sendo que até hoje o ser humano o estuda e tenta compreender suas emissões de sons, como se tivessem uma linguagem própria.
Já no Dolphin Cove…
Aqui no SeaWorld, além de espetáculo que eles atuam ativamente, podemos ver os golfinhos bem de perto e até tocá-lo no Dolphin Cove, com horários pré-determinados (apenas cinco por dia), mas que podem ser cancelados devido mau tempo, portanto, não deixe para o último horário. Ainda mais que a fila é bem grandinha e a atração muito disputada!
Nós chegamos ao Dolphin Cove bem na hora de término de uma das sessões alimentação, seguimos para a fila para não perder a próxima. Lá você encontra uma casinha que é a bilheteria da atração (isso mesmo, alimentar os golfinhos não está incluso no seu ingresso do SeaWorld), pagamos US$ 7,00 + taxas para cada (dando o direito a uma cestinha com algumas míseras sardinhas) e fomos para mais fila… E nada de passar o tempo, parecia uma eternidade a espera, enquanto a fila ia só aumentando…
Finalmente, começariam a liberar a nova leva de turistas e deram umas explicações sobre como agir na alimentação dos mesmos antes de encostarmos no tanque, onde já circulavam golfinhos pequenos e gulosos, afoitos por sardinhas…
Chegou a hora
E foi dada a largada! Todos se aproximam da lateral do tanque e com as cestinhas e mãos para fora do campo de visão dos mesmos. Nada de usar cordões, anéis ou alianças ou camêras penduradas, ou até deixar de bobeira suas mãos para dentro do tanque – pois os mesmos podem pensar que é comida e provocar um acidente.
Enquanto uma mão dava um peixinho, a outra mão poderia acariciar a parte do que seria o queixo do animalzinho… Mas os mesmos já estavam tão sabidos do esquema que mal pegavam o peixinho e já nadavam para outro lado tentando garantir mais um de outro turista. Aqui tinha que ser bem rápido, nada de pensar em perder tempo fazendo selfies…
Enfim, apesar do tempo de espera ser longo e os minutos de contato com os golfinhos passarem rápido (ainda mais se começar a chover, como foi nosso caso) essa experiência valeu muito a pena. Tivemos a impressão que fomos colocados para correr de lá logo quando começou a cair uns pinguinhos d’água.
Vendo eles debaixo d’água
Se quiserem dar uma olhadinha neles enquanto estão debaixo d’água é só contornar a lagoa e entrar na área do aquário. Vimos a festa que eles faziam enquanto outras pessoas os alimentava…
Uma curiosidade inquietante
Finalizando, acabo por receber uma informação bombástica: a Shamu é uma parente mais próxima dos golfinhos do que das baleias… Como assim? Então estamos dizendo que ela não é uma baleia, mas sim um golfinho? Quase certo…
Na verdade todo golfinho pertence à ordem Cetacea, que é a das baleias, mas família Delphinidae, e a orca, da espécie Orcinus orca, é uma parente mais próxima dos golfinhos do que todas as baleias… As Orcino orca tratam-se dos maiores golfinhos existentes no planeta. Esses eu não tenho coragem de dar comida não…
Veja mais sobre o SeaWorld
Conheça outros posts que fizemos sobre o parque:
– Sharks Underwater Grill – comendo com os tubarões no SeaWorld.
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