O dia em que quase atravessamos a ponte do Brooklin

Você já foi à Nova Iorque e não atravessou a ponte do Brooklin? Então não foi à NYC. Quantas vezes ouvimos isso após nossa primeira visita à cidade da maçã… Confiantes que dessa vez cumpriríamos uma das atividades must go de NYC, arrumamos a mala e seguimos viagem.

A ponte com seus milhares de cabos é um cartão postal da cidade imperdível

A ponte com seus milhares de cabos é um cartão postal da cidade imperdível

Tá certo que não fomos à cidade apenas para atravessar um dos seus mais belos cartões postais, mas queríamos muito conhecer o Brooklin, e que tal estrear a visita atravessando a monstruosa ponte de milhares de cabos? Tudo certo e preparado para a visita, só não contávamos com um opositor peso pesado que estragou nosso passeio, o imenso frio que fazia lá…

Tanto frio que tivemos que nos empacotar bem...

Tanto frio que tivemos que nos empacotar bem…

Ok. Fazemos questão de encher o peito para dizer que amamos o frio, que destinos calorentos não nos agradam muito, mas nem no topo dos Alpes Suíços sentimos tanto frio assim!!! Culpa dos ventos cortantes… Eles sim, fizeram com que Brooklin ficasse para a próxima viagem, mas a ponte, essa conseguimos andar, mesmo que seja um pouquinho só…

Quase ninguém sobre a ponte, talvez pelo frio. Mas valeu muito a pena por essa vista de Manhattan.

O passeio valeu muito a pena por essa vista de Manhattan.

Inspirados pelos filmes românticos em que o casal marca encontro na ponte, um vindo de Manhattam e outro do Brooklin até se encontrarem e mandarem aquele beijo super cinematográfico, saimos do nosso hotel na Times Square e pegamos o metrô e descemos na estação “Brooklin Bridge/City Hall” e seguimos a pé atravessando as ruas até a subida da ponte. Até aí tudo bem, protegidos entre os prédios, estávamos confortáveis em nossos casacos, andando, andando e andando… Uma eternidade para passar da cabeceira da ponte para seus vãos.

Mesmo com o sol, o vento cortava, mas ainda permitiu admirar essa paisagem.

Mesmo com o sol, o vento cortava, mas ainda conseguimos admirar essa paisagem.

Vista do rio sob a ponte.

Vista do rio sob a ponte.

Uma ponte para carros, pedestres e ciclistas. Me lembrou muitas cenas de filmes.

Uma ponte para carros, pedestres e ciclistas. Me lembrou muitas cenas de filmes.

A sensação era estranha ao andar em uma ponte de dois patamares, ciclistas e pedestres em cima e muitos carros passando em baixo… Mas a vista clássica de tirar o fôlego foi a dos cabos sustentando a ponte na primeira torre… Uma longa pausa para fotos deve ser considerada aqui. Não sei se o clima ajudava mas a ponte estava bem vazia naquele dia.

Um dos melhores pontos da ponte.

Um dos melhores pontos da ponte.

Minha linda fazendo charme.

Minha linda fazendo charme.

Conforme íamos andando começava um vento forte mas tão frio que atravessava o canal sem o bloqueio dos enormes arranha-céus, que tivemos que nos empacotar. Os rostos descobertos doíam a cada metro avançado, congelados. Foi aí que percebemos o passeio romântico estava acabando, dando lugar a mais uma das pérolas de viagem, um programa de índio. Enfim, antes que o êxtase de estar em uma maravilha arquitetônica desse lugar à murmuração e mau humor, demos meia volta para o calor dos edifícios de Manhattam.

Objetivo quase cumprido mas sem perder a alegria de estar em um lindo cartão postal de NYC.

Objetivo quase cumprido mas sem perder a alegria de estar em um lindo cartão postal de NYC.

Nossa primeira ida à New York passeamos de barco e pudemos apreciá-la do rio...

Nossa primeira ida à New York passeamos de barco e pudemos apreciá-la do rio…

Brooklin: sinto muito, mas até a próxima viagem, talvez…

Curiosidades sobre a ponte do Brooklin:

Algumas curiosidades da ponte do Brooklin

Algumas curiosidades da ponte do Brooklin

  • Você sabia que a ponte do Brooklin demorou 14 anos para ser construída? E que durante sua construção custou 27 vidas, inclusive do seu arquiteto, John A. Roeblin, que sofreu um trauma por esmagamento em seu pé na construção da ponte, tendo que amputar seus dedos e, se recusando ao tratamento médico da época, acabou falecendo por tétano 24 dias após o acidente.
  • As torres da ponte atingem uma altura de 84 metros sobre o rio. E sua extensão é de quase 2 quilômetros.
  • Aproximadamente 120 mil veículos passam diariamente sobre ela. Quatro mil pedestres e 2.600 ciclistas.
  • Foi a primeira ponte de cabos do mundo. E quando inaugurada, era a maior ponte de suspensão.
  • Mais de 1,5 milhão de turistas a visitam por ano (no ano passado estávamos juntos aos 1.499.998 turistas restantes) 🙂
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